Existe uma grande diferença entre o que você quer e o que você precisa. Eu posso conquistar tudo o que eu quero e perceber no fim que isso não é o que preciso. Será que a gente sabe avaliar o que vai nos satisfazer daqui a alguns anos?
Talvez essa linha de raciocínio esteja errada e seja melhor optar pelo agora. Mas como viver, principalmente se você sofre de ansiedade nervosa como eu, sem pensar nas consequências do que fazemos hoje para o amanhã?
Não consigo achar um equilíbrio ao certo. A gente vai seguindo no que acredita, mas com dúvidas, é claro. Quem não tem dúvidas? Uma hora penso bem pra frente no meu futuro, outra, que tenho que aproveitar o momento. É assim com todo mundo, a gente sabe, mas dá um medo da nossa própria indecisão, de onde podemos nos levar.
Se tudo fosse soma, seria sempre ponto pra gente. Mas tem coisas que nos subtraem, que nos fazem voltar duas casas no jogo, perder uma jogada e até voltar ao início.
Talvez essa linha de raciocínio esteja errada e seja melhor optar pelo agora. Mas como viver, principalmente se você sofre de ansiedade nervosa como eu, sem pensar nas consequências do que fazemos hoje para o amanhã?
Não consigo achar um equilíbrio ao certo. A gente vai seguindo no que acredita, mas com dúvidas, é claro. Quem não tem dúvidas? Uma hora penso bem pra frente no meu futuro, outra, que tenho que aproveitar o momento. É assim com todo mundo, a gente sabe, mas dá um medo da nossa própria indecisão, de onde podemos nos levar.
Se tudo fosse soma, seria sempre ponto pra gente. Mas tem coisas que nos subtraem, que nos fazem voltar duas casas no jogo, perder uma jogada e até voltar ao início.
A vida, como um grande jogo de tabuleiro, começa com a gente querendo sempre chegar ao fim. Não é apenas uma questão de ganhar, mas de chegar lá mesmo. De provar pra você que você conseguiu. Ver o seu peão completando um ciclo.
Você não escolhe, tem que jogar Banco Imobiliário, War, Jogo da Memória, e tantos outros todos os dias.
Vamos então às regras desse jogo:
No início, conheça o trajeto que deverá percorrer.
No caminho, não trapaceie.
No fim, lamento decepcioná-los. Mas nunca tem fim. Temos sempre outras partidas pra jogar.
24 comentários:
Perfeito, Gi!
Acho que todos nós estamos nos sentindo um pouco assim. Tem hora que dá medo mesmo do jogo, se vamos conseguir chegar onde queremos, etc.
Adorei a forma como você colocou tudo isso.
Amei, olhão.
Sabe, eu e meu peão sempre fomos à favor da casinha do momento. Minha regra era aproveitar cada casa do tabuleiro, sem pensar no final (ou na próxima partida).
Mas eis que um outro peão caiu na mesma casinha que eu e cá estamos nós rediscutindo as regras e objetivos do jogo.
Acho mesmo que uma hora acontece. Com todos. Às vezes é um pedágio especial ou um bônus, depende de como assumimos responsabilidades e consequências.
:-D
Beijos mil!
tava faltando um comentário ne!? o meu! uashaushausha (só pra devolver a gentileza! heheh)
Adorei Gi! A gnt está bem nesse momento de duvidas mesmo ne!? Aliás, acho que eu sou como vc e essas dúvidas, crise estão com a gnt desde sempre.. Mas por um lado é bom, olha o quanto a gnt aprende com isso tudo! Vamos seguindo...
bjo!
1º Meus pais me ensinaram a optar entre o bem e o mal. A partir daí, eu não sei. O que eu faço?!
2º Partidas atrás de partidas podem ser muito divertidas, mas chega uma hora que cansa. Não que não queiramos mais jogar, mas queremos uma pausa, um pit stop no trajeto. Existe?
PS: Não ligue, Gi! Estou no clima da vã filosofia...
O tabuleiro muda, não é sempre o mesmo. Nem os peões são os mesmos, a cada rolagem de dados eles se modificam, somam ou subtraem não importa. Às vezes eu gostaria de tirar uma carta: "Vá para a prisão sem receber nada". Ao menos seria um descanço.
bom texto, parabéns
Hello there everyone, I just registered on this wonderful discussion board and wished to say hiya! Have a magnificent day!
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