quarta-feira, janeiro 12, 2011



Aos 15 ela achava que só o amor bastava. Ele era suficiente para preencher uma relação a dois. Mas doce engano, afinal o que era ali senão amor platônico, amor de um só.

Aos 20 descobriu que amor era mais. Precisava da convivência para se acostumar com certas coisas. Era amor de dois.

Aos 35 tinha certeza de que o amor era paciência e dedicação. E que um lado sempre haveria de ceder. E que o amor era dividido com filhos e trabalho.

Aos 50 viu que era tempo. Brigas, mágoas, passado. Tudo podia ser curado e esquecido com ele.

Por fim, conclui: era amor demais para deixar passar.